Mais uma tertúlia, mais um sucesso II
...E da participante mais assídua das tertúlias da Cores
Segue a Raquel com um resumo bem apanhado:
“Olá, felicito todos os intervenientes na tertúlia de sábado - excelente trabalho! Parabéns também à Cores do Globo pela iniciativa e à Crew Hassan pelo acolhimento.

Para quem não pôde assistir/ participar, aqui fica um resumo do que retive: Ainda não tinha visto as reportagens feitas para a televisão e juntar isso às apresentações de percursos foi uma grande ideia - realmente é outra coisa ver os testemunhos dados em primeira mão por quem vive a cidade de outra forma no seu dia-a-dia, incluindo a deslocação de patins, com suas vantagens e desvantagens: tem um efeito imediato positivo e contagiante!
Para quem ainda pensava que ir de carro é mais rápido, desengane-se: para estas distâncias (menos de 10km), o tempo passado no trânsito e a estacionar é decisivo - acaba por levar o mesmo tempo ou mais do que ir de bicicleta. O desafio do Trajecto Farol continua de pé - como tornar mais ciclável o eixo do Lumiar ao Terreiro doPaço? Vimos fotos de aspectos a melhorar e outras sugestões.
Tb gostei de ficar a conhecer as lacunas e aspectos a alterar no código da estrada no que diz respeito às prioridades que se devem dar em espaço urbano: 1ºpeão, 2º bicicleta, 3º automóvel e 4º pesados, dando valor ao conceito de "RUA" (sendo o código ainda omisso a esse respeito); gerir e contribuir para a"acalmia" do tráfego foi outro aspecto a reter.
Houve exemplos práticos de muitas outras cidades europeias em que isso se consegue, com sinalética própria e dispositivos apropriados para a redução da velocidade automóvel (em vez das lombas).
Outro tema abordado foi a necessidade ou não de pistas cicláveis dedicadas, tendo-se visto que isso varia de caso para caso: em muitas situações não é desejável separar a circulação da bicicleta do resto do tráfego - a bicicleta é um veículo com igual ou superior direito a circular na estrada!
Seguiu-se o debate em que se falou de outros veículos alternativos, da tendência ainda existente para associar a bicicleta só ao lazer e desporto de fim-de-semana e a petição on-line para tornar possível o transporte de bicicleta também no metro durante a semana (já se tinha feito um carta nesse sentido e agora vamos fazer um novo texto a reunir as ideias principais).
Depois do jantar vimos os filmes: "We are traffic" e"Still We Ride", experiências da "critical mass" em S.Francisco e Nova Iorque.
Abraços e vamos a ver se o efeito contagiante se reflecte na próxima bicicletada
:-))Raquel
Segue a Raquel com um resumo bem apanhado:
“Olá, felicito todos os intervenientes na tertúlia de sábado - excelente trabalho! Parabéns também à Cores do Globo pela iniciativa e à Crew Hassan pelo acolhimento.

Para quem não pôde assistir/ participar, aqui fica um resumo do que retive: Ainda não tinha visto as reportagens feitas para a televisão e juntar isso às apresentações de percursos foi uma grande ideia - realmente é outra coisa ver os testemunhos dados em primeira mão por quem vive a cidade de outra forma no seu dia-a-dia, incluindo a deslocação de patins, com suas vantagens e desvantagens: tem um efeito imediato positivo e contagiante!
Para quem ainda pensava que ir de carro é mais rápido, desengane-se: para estas distâncias (menos de 10km), o tempo passado no trânsito e a estacionar é decisivo - acaba por levar o mesmo tempo ou mais do que ir de bicicleta. O desafio do Trajecto Farol continua de pé - como tornar mais ciclável o eixo do Lumiar ao Terreiro doPaço? Vimos fotos de aspectos a melhorar e outras sugestões.
Tb gostei de ficar a conhecer as lacunas e aspectos a alterar no código da estrada no que diz respeito às prioridades que se devem dar em espaço urbano: 1ºpeão, 2º bicicleta, 3º automóvel e 4º pesados, dando valor ao conceito de "RUA" (sendo o código ainda omisso a esse respeito); gerir e contribuir para a"acalmia" do tráfego foi outro aspecto a reter.
Houve exemplos práticos de muitas outras cidades europeias em que isso se consegue, com sinalética própria e dispositivos apropriados para a redução da velocidade automóvel (em vez das lombas).
Outro tema abordado foi a necessidade ou não de pistas cicláveis dedicadas, tendo-se visto que isso varia de caso para caso: em muitas situações não é desejável separar a circulação da bicicleta do resto do tráfego - a bicicleta é um veículo com igual ou superior direito a circular na estrada!
Seguiu-se o debate em que se falou de outros veículos alternativos, da tendência ainda existente para associar a bicicleta só ao lazer e desporto de fim-de-semana e a petição on-line para tornar possível o transporte de bicicleta também no metro durante a semana (já se tinha feito um carta nesse sentido e agora vamos fazer um novo texto a reunir as ideias principais).
Depois do jantar vimos os filmes: "We are traffic" e"Still We Ride", experiências da "critical mass" em S.Francisco e Nova Iorque.
Abraços e vamos a ver se o efeito contagiante se reflecte na próxima bicicletada
:-))Raquel
1 Comments:
Olá!
Fico muito contente por tudo ter corrido tão bem. Os meus parabéns às Super Cores e aos muitíssimo profissionais moços e moças da Massa Crítica!
A Marta está boa. Anda a fazer um upgrade dos meios de transporte: canadianas, pés, carro e agora... tanaana... metro e autocarro!
Que irei apanhar em breve para a Super Festa sem Fronteiras!
Beijinhos a todos a obrigada pelo vosso apoio que foi tão importante!
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