sexta-feira, julho 14, 2006

Mais uma tertúlia, mais um sucesso I

Crónica de duas voluntárias...

Em dois minutos a Ana resume: “a tertúlia de dia 24 com a Massa Crítica foi 1 mega sucesso, tendo passado cerca de 75 pessoas por ela. À última da hora, ironia das ironias, a organizadora/moderadora foi atropelada a andar de bina! mas depressa nos reorganizámos e conseguimos levar o barco a bom porto."

Aqui fica o abraço à Marta, que é a prova viva mas um bocado arranhada de como é urgente fazer pressão para mudar o código da estrada, de como temos de aumentar o número de ciclistas na cidade para que esta seja mais segura e, mais importante que tudo, é preciso exigir maior civismo dos condutores!

Continua a Ana: “o programa foi cumprido, vimos os vídeos Still We Ride e We Are Traffic, as reportagens sobre a Massa Crítica que passaram nas televisões tugas recentemente (RTP e SIC) e toda a tertúlia foi emitida via net em directo”.
A prova digerida do sucesso da tertúlia foi o jantar vegetariano (e vegano também) que não chegou para as encomendas – com grande pena minha só assisti ao final da tertúlia, estive a ajudar a mestre Anabela com os tachos…

Remata a Ana: “A parceria com os Crew Hassan funcionou genericamente bem, tendo permitido a divulgação dessa cooperativa, para além da Cores do Globo.”

segunda-feira, julho 03, 2006

Mais uma tertúlia, mais um sucesso II

...E da participante mais assídua das tertúlias da Cores

Segue a Raquel com um resumo bem apanhado:
“Olá, felicito todos os intervenientes na tertúlia de sábado - excelente trabalho! Parabéns também à Cores do Globo pela iniciativa e à Crew Hassan pelo acolhimento.

Para quem não pôde assistir/ participar, aqui fica um resumo do que retive: Ainda não tinha visto as reportagens feitas para a televisão e juntar isso às apresentações de percursos foi uma grande ideia - realmente é outra coisa ver os testemunhos dados em primeira mão por quem vive a cidade de outra forma no seu dia-a-dia, incluindo a deslocação de patins, com suas vantagens e desvantagens: tem um efeito imediato positivo e contagiante!

Para quem ainda pensava que ir de carro é mais rápido, desengane-se: para estas distâncias (menos de 10km), o tempo passado no trânsito e a estacionar é decisivo - acaba por levar o mesmo tempo ou mais do que ir de bicicleta. O desafio do Trajecto Farol continua de pé - como tornar mais ciclável o eixo do Lumiar ao Terreiro doPaço? Vimos fotos de aspectos a melhorar e outras sugestões.

Tb gostei de ficar a conhecer as lacunas e aspectos a alterar no código da estrada no que diz respeito às prioridades que se devem dar em espaço urbano: 1ºpeão, 2º bicicleta, 3º automóvel e 4º pesados, dando valor ao conceito de "RUA" (sendo o código ainda omisso a esse respeito); gerir e contribuir para a"acalmia" do tráfego foi outro aspecto a reter.

Houve exemplos práticos de muitas outras cidades europeias em que isso se consegue, com sinalética própria e dispositivos apropriados para a redução da velocidade automóvel (em vez das lombas).

Outro tema abordado foi a necessidade ou não de pistas cicláveis dedicadas, tendo-se visto que isso varia de caso para caso: em muitas situações não é desejável separar a circulação da bicicleta do resto do tráfego - a bicicleta é um veículo com igual ou superior direito a circular na estrada!

Seguiu-se o debate em que se falou de outros veículos alternativos, da tendência ainda existente para associar a bicicleta só ao lazer e desporto de fim-de-semana e a petição on-line para tornar possível o transporte de bicicleta também no metro durante a semana (já se tinha feito um carta nesse sentido e agora vamos fazer um novo texto a reunir as ideias principais).

Depois do jantar vimos os filmes: "We are traffic" e"Still We Ride", experiências da "critical mass" em S.Francisco e Nova Iorque.

Abraços e vamos a ver se o efeito contagiante se reflecte na próxima bicicletada

:-))Raquel